quarta-feira, 16 de julho de 2014

Fasten Freeze promete voltar a gelar o ar condicionado

Fasten Freeze

Ele promete recarregar o gás e fazer o ar-condicionado voltar a gelar

O ar-condicionado já não gela mais. O diagnóstico tradicional é a necessidade de uma carga de gás. Mas para isso é preciso ir a uma oficina especializada, perder parte do dia e gastar cerca de 120 reais no serviço. Porém um produto garante resolver esse problema em casa, ao preço sugerido de 90 reais. Essa é a proposta do Fasten Freeze, que promete um ar até “50% mais frio” e ainda selar vazamentos no sistema.

As instruções ilustradas no tubo de aerossol explicam como usá-lo: conecte a mangueira que vem no kit à válvula de pressão do tubo de alumínio do ar-condicionado, localizado no cofre do motor. Na ordem, dê a partida, ligue o ar-condicionado no máximo, feche as portas e acione lentamente o gatilho da lata até completar o gás refrigerante.

Para testá-lo, usamos uma Nissan Livina cujo ar já não funcionava com eficiência e que tinha indícios de vazamento na tubulação. Convocamos também o técnico Ismael Elias de Abreu, dono da Abreu Ar Condicionado, com 25 anos de experiência na área. A primeira coisa que ele fez foi medir a temperatura na saída de ar com o sistema em resfriamento máximo. O termômetro registrou 13 ºC, quase o dobro do normal. Cinco minutos após aplicar o produto, refez a medição: caiu a 6,4 ºC – 51% mais frio que antes.

Não há dúvida de que o Fasten Freeze cumpriu a promessa, mas é preciso cuidar para que a economia de 30 reais não se torne um prejuízo depois. Ismael explica que o ar-condicionado de carro comporta, em média, 450 gramas de gás, quase o volume de uma lata, com 397 gramas. “Como o sistema jamais deve exceder 10% da pressão normal, há o risco de danificar o compressor se ainda houver muito gás e o usuário encher mais do que deve”, diz o técnico. “A promessa dos 50% também só é válida para carros cujo sistema esteja com menos da metade da capacidade máxima, como o caso dessa Livina.”

A falta de gás pode ainda esconder um vazamento mais grave, que o produto talvez não dê conta de resolver, ou mesmo disfarçar um defeito cujo conserto saia mais caro tempos depois. Outra desvantagem é que o usuário deve fazer a recarga sempre com luvas e óculos de proteção, para evitar o contato do produto com olhos e a pele, a fim de não causar queimaduras. No fim, será que todo esse trabalho e o risco valem os 30 reais economizados?





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