A hegemonia da Strada é tão avassaladora (foram 75 318 emplacamentos no primeiro semestre de 2014) que algumas rivais que ousaram enfrentá-la ficaram pelo caminho, falecidas (casos da Peugeot Hoggar e Ford Courier) ou cambaleante (como a GM Montana, com 17 983). Mas com a Saveiro (34 409) é diferente: ela segue firme e isolada no segundo lugar.
"Chegamos a considerar opções com três e quatro portas, mas desistimos porque os reforços estruturais para que o projeto atendesse aos padrões VW elevariam o preço final a um nível impraticável", diz uma fonte ligada à marca. O problema é que a Saveiro CD (cabine dupla) nasce com uma configuração da qual a Strada se livrou no fim do ano passado, sem porta na traseira. E a Fiat, de novo, parece ter entendido melhor o consumidor. Comparando as vendas no primeiro semestre de 2013 (quando só existia a carroceria com duas portas) com as do mesmo período de 2014 (só três portas), nota-se que a participação da cabine dupla no mix de vendas gerais subiu de 45% para 50%.
Mesmo utilizando uma porta grande - de 1,06 metro, oriunda do Gol duas portas -, o acesso à parte traseira da Saveiro CD exige certo contorcionismo. Além da porta extra, a Volkswagen deixou de fora o sistema que bascula o encosto dos bancos dianteiros e permite o deslizamento simultâneo do conjunto para a frente, retornando à posição original após o embarque ou saída de quem vai atrás. Ou seja, ainda que sejam reclináveis, os bancos atrapalham o acesso, principalmente quando está posicionado para motoristas de estatura elevada.
Apesar de restrito - quase tanto quanto na Strada -, o ambiente no banco traseiro da Saveiro é agradável. Há vidros basculantes, porta-copos e tomada 12 volts. Na traseira, a janela é fixa, mas tem desembaçador e barras externas de proteção. O encosto tem três apoios de cabeça, mas não se iluda: apenas dois viajam lado a lado. Abaixo do assento, uma portinhola esconde um prático porta-ferramentas, que acomoda o macaco e o triângulo.
Por fora, a extensão da cabine é acompanhada de um enxerto no teto. Ele é o responsável pelo bom nível de espaço para a cabeça, tanto na dianteira (100,9 cm) quanto na traseira (94,5 cm) — a Strada tem, respectivamente, 97 e 94,5 cm. A elevação do teto da cabine é discreta, passa quase
despercebida. Guilherme Knopp, designer da Volkswagen, diz: "Não é à toa. As barras longitudinais sobre o teto camuflam quase que por completo a área elevada. O conjunto tubular tem ainda uma prancha na parte traseira que funciona como defletor para evitar o turbilhonamento de ar sobre a capota marítima, que em alta velocidade funcionaria como o couro de um tambor batendo com a passagem do vento e provocaria ruído". O step side (degrau lateral) que a Saveiro copiou da Montana deixa de existir na cabine dupla. Como leva o estepe sob o piso - e não apoiado nele, como ocorre na Strada -, a Saveiro tem toda a área da caçamba disponível para carga. O acesso é fácil, pois a tampa tem molas a gás que permitem uma movimentação progressiva. O brake-light no teto tem luzes de cortesia, acionadas por um botão no painel.
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terça-feira, 14 de outubro de 2014
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