VOLKSWAGEN GOLF NACIONAL TEM PREÇO INICIAL DE R$ 74.590
Junto com a nacionalização, hatch médio ganhou nova versão de entrada com motor aspirado, mas câmbio e suspensão foram empobrecidos
por GUILHERME BLANCO MUNIZ
Depois de se consagrar como queridinho do mercado e segundo modelo mais vendido da categoria sendo importado da Alemanha e, mais recentemente, do México, o Volkswagen Golf começa 2016 se naturalizando brasileiro. A partir de fevereiro, o hatch médio oferecido nas lojas brasileiras terá sido fabricado em São José dos Pinhais, no Paraná. Além de nacional, o modelo ganha um inédito motor 1.6 aspirado, que passará a ser vendido como opção de entrada, por R$ 74.590. A gama de versões continua com opções com os motores 1.4 e 2.0, ambos turbinados. Os preços chegam a salgados R$ 117.690 na configuração GTI, equipada com o maior motor.
Isso significa que o motor menos potente deixou a versão inicial do Golf R$ 2.200 mais barata em relação aos R$ 76.790 cobrados anteriormente (leia mais abaixo). Ela segue batizada de Comfortline, mas leva debaixo do capô a principal novidade do Golf nacional: o motor 1.6 MSI de 16V, 120 cv e 16,8 kgfm. É isso mesmo: se o Fox emprestou algumas linhas invocadas do Golf no último facelift, agora foi a vez de retribuir compartilhando o motor com o médio. Além de menos potente, o novo bloco entrega potência e torque em 5.750 rpm e 4 mil rpm, respectivamente. Ou seja, o Golf aspirado tende a ser bem menos arisco do que as configurações intermediária e topo. Já o câmbio manual de seis velocidades do Fox não foi emprestado ao Golf, que tem como opções um manual de cinco marchas ou um automático de seis. Em breve, Autoesporte publicará a avaliação completa do Golf nacional com motor 1.6.
O hatch médio ganhou outras novidades que prometem desagradar seus fãs: o câmbio DSG e a suspensão multilink não sobreviveram à nacionalização. Pois é, a partir de agora as versões de entrada e intermediária do Golf são fabricadas com câmbio manual de cinco ou automático Tiptronic de seis velocidades, no lugar do elogiado automatizado de dupla embreagem DSG. A suspensão multilink também deu lugar a um conjunto com eixo de torção. Essa fórmula de empobrecimento da transmissão e da suspensão segue exatamente a mesma receita adotada pela Audi, empresa do mesmo grupo, quando nacionalizou o A3 Sedan há poucos meses.
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