CITROËN REGISTRA DS7 CROSSBACK, MAS MODELO ESPERA REESTRUTURAÇÃO DA MARCA DE LUXO
O crossover foi registrado no INPI e ainda aguarda a definição da DS no Brasil para ser importado
A DS está passando por uma enorme reestruturação lá fora. A marca de luxo do grupo Citroën pretende investir em novos nichos de mercado. Porém, a situação no Brasil é um pouco diferente. A DS deixou de importar carros e espera por uma reestruturação profunda. Ainda assim, a francesa segue registrando seus modelos no país, como é o caso do DS7 Crossback publicado hoje no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
Tais registros servem para resguardar a propriedade intelectual de alguns projetos. A despeito disso, é inevitável que o DS7 Crossback faça parte da oferta do fabricante no retorno da DS. É algo natural, uma vez que o crossover médio lançado em 2017 é a grande aposta da marca e representa o renascimento da antiga divisão.
LANTERNAS DO CITROËN DS7 CROSSBACK TÊM EFEITO TRIDIMENSIONAL (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Ainda não há data definida para a chegada do DS7 Crossback. A DS ainda está desenvolvendo um novo modelo de negócios no Brasil e em outros mercados. Na Europa, a marca está investindo em rede própria de lojas e também em automóveis e crossovers mais premium. A Citroën deixou de importar a DS no ano passado. Para cá, chegaram a ser trazidos com sucesso o hatch esportivo DS3 e também os DS4 e DS5.
O DS7 Crossback é construído sobre a mesma plataforma modular EMP2 utilizada pelos primos Peugeot 3008 e 5008. É uma arquitetura que serve bem a carros médios em termos de espaço e peso. São 4,57 metros de comprimento e bons 2,74 metros de entre-eixos. Os bancos traseiros podem ser reclinados eletricamente. O porta-malas leva 555 litros e tem tampa elétrica que pode ser acionada com o movimento do pé.
PAINEL DO DS7 TEM DUAS TELAS DIGITAIS DE 12 POLEGADAS (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Para você ter uma ideia do luxo, o DS7 Crossback foi escolhido como carro presidencial na França. O crossover conta com motorização híbrida na configuração E-Tense. O conjunto é formado pelo motor 1.6 THP convencional de 200 cv e por dois motores elétricos no eixo traseiro. A potência total chega a 300 cv. É uma forma mais ecológica de oferecer tração integral sem exigir a presença de um cardã para ligar a transmissão ao eixo traseiro. Como é um híbrido do tipo plug-in, o DS7 Crossback pode ter as baterias de íons de lítio recarregadas na rede elétrica. A autonomia é suficiente para rodar 50 km a até 60 km/h.
A estratégia da DS passa pela eletrificação, então, não seria estranho se o fabricante investisse mais nessa tendência quando retornar ao Brasil. Os recentes incentivos divulgados pelo programa Rota 2030 poderiam ter ajudado, porém, o desconto no IPI é considerado tímido por especialistas. O primeiro carro elétrico da DS será apresentado no próximo Salão de Paris, baseado sobre o DS3 Crossback. A partir de 2025, todos os carros novos da DS serão elétricos ou híbridos, sem versões a gasolina ou diesel.
Fonte: Revista Auto Esporte
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